Por um lado, o cumprimento das normas ambientais cada vez mais difundidos e, por outro, a necessidade de soluções rápidas de infraestrutura devido a emergências de saúde exigem que o tratamento de águas residuais tenha uma abordagem prática, modular, de implantação rápida, capaz de se adaptar a várias situações, ser transportável e economicamente adequado.

A planta faz o tratamento dos efluentes mediante um sistema biológico de lodos ativados com sedimentação lamelar e desinfecção subsequente com hipoclorito de sódio, produzindo um efluente líquido de alta qualidade de acordo com as normas ambientais mais exigentes. Os lodos descartados são enviados para um sistema externo à UMTE para seu espessamento, desidratação e disposição final.

A planta é modular, por acoplamento de unidades de tratamento em série e de unidades de separação de sólidos em paralelo, aproveitando as vantagens que cada sistema possui. O tratamento biológico de águas residuais é realizado de forma biológica mediante processos de mistura completa dispostos em cascata.

Ao falarmos de escalamento, considera-se que o processo de tratamento é realizado em unidades chamadas básicas, compreendendo os processos necessários para o tratamento completo de água, dispondo de um número de unidades proporcional a um determinado tamanho de população. Por conseguinte, o acoplamento de várias unidades básicas conduz a uma maior cobertura de população saneada.
Os contêineres são os habituais para o transporte de cargas, pelo que são facilmente transportáveis. Os recipientes interiores (reatores e sedimentadores) são feitos em polietileno de alta densidade – PEAD.